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Murilo Barroso e Lourival Pereira recebem o Título de Cidadão Iguatuense

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010


Dois grandes nomes defensores da cultura popular receberam o Título de Cidadão Iguatuense, Murilo Barroso e Lourival Pereira. A solenidade aconteceu as 18h em uma Sessão Solene na Câmara Municipal de Iguatu. Os propositores das homenagens foram os vereadores, Ronald e Nelho Bezerra, os projetos foram aprovados por unanimidade.

A solenidade, presidida pelo vereador Ednaldo Lavor, teve a presença dos demais vereadores, da secretária municipal de Cultura, Diana Mendonça, do Sec. de Meio Ambiente, Valdecir ferreira, da presidente do Sind. dos Trab. Rurais, Natália Feitosa, líderes comunitários, poetas, repentistas, populares e familiares dos homenageados. O vereador Ronald Bezerra fez um discurso em homenagem aos novos cidadãos de Iguatu, “são nomes que possuem raro talento e estilo marcante, dono de textos de tal leveza e sensibilidade que eu não canso nunca de admirar, parabéns a ambos” afirmou.

Em seu discurso, o presidente da Câmara Municipal de Iguatu, Ednaldo Lavor, frisou que ser poeta é enxergar a vida com os olhos da alma, vislumbrar o belo nas coisas mais singelas da vida. “Serve como paradigma, ser poeta, a despeito das adversidades, temos que não apenas aplicar a letra fria da lei, mas também deixar aflorar o lirismo que harmoniza as decisões. São dons que observamos em ambos os artistas que estão sendo homenageados no dia de hoje”. Ele ressaltou: “a poesia nos faz parar e refletir, que não somos apenas seres materialistas, desprovidos de sentimentos” finalizou.

Qual o melhor poeta? Quem privilegia o verbo ainda que triste a rima, o canhestro, o inventor, o texto? Que trilhos deverão conter o verbo? Quem medirá sua largura e a cor da alma de quem escreveu? Que outra sina terá senão sequer o som de seus pés pisando o fluido rumo do sentir? Que falem os sábios, em sua lábia racional, que só enxerga do verbo o superficial, aparentando não saber que há latente em cada poema, ainda que breve, o porque, o reverso da alma, o íntimo sentir de quem escreveu. Ser poeta é saber ser singular e plural ao mesmo tempo, é colocar o seu sentimento em palavras, permitindo que o leitor sinta o que quer”.

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